O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que pedirá o bloqueio dos bens de Alberto Dualib para o caso de conseguir obrigá-lo a devolver os recursos que saíram do clube por meio de notas frias.
Ainda que R$ 5,4 milhões pareçam muito pouco diante do volume de dinheiro que foi gasto a mais nos últimos dois anos – quase R$ 95 milhões -, essa atitude pode estar abrindo uma nova fase no futebol brasileiro, a da responsabilização dos dirigentes pelos próprios sócios do clube.
Este país tem a triste tradição de considerar que a perda do poder é punição suficiente para quem cometeu os atos mais escandalosos na condução de um clube – empresa, sindicato, fundação e mandato parlamentar também.
Brincando com uma frase do famoso Garganta Profunda, o agente do FBI que revelou o esquema de espionagem que se transformou no Caso Watergate (1973-75), é preciso ir atrás do dinheiro.