O Real Brasil, do Paraná, foi eliminado do Campeonato Paranaense e suspenso por dois anos do futebol por estimular o uso de documentos falsos.
Em 2007, o Real contratou o zagueiro Emerson, de 22 anos. Durante o ano, segundo declaração do próprio clube, descobriu que o atleta usava documentos do irmão menor e se chamava Erinaldo, 26. Apesar disso não regularizou a ituação do jogador junto ao BID. Em janeiro, o Iguaçu, que nada sabia, contratou o jogador, novamente sob o nome de Emerson. Ao perceber a fraude, dispensou-o. O Real Brasil então contratou-o sob o nome de Erinaldo.
Quando o Iguaçu descobriu, fez a denúncia. O clube perdeu 12 pontos (e não tem mais chance de fugir do rebaixamento), foi suspenso por dois anos e multado em R$ 10 mil. O jogador foi suspenso por dois anos. Da sentença cabe recurso.
Da decisão cabe recurso.
O Real Brasil foi criado no Paraná em 2005. Não é uma continuação do Real Salvador, que anos atrás existiu na Bahia, segundo o fundador do finado clube baiano, Newton Mota, aquele que revelou Vampeta e Dida e hoje está no Cruzeiro.