A vitória do New York Giants sobre o New England Patriots na final do Super Bowl é daquelas que fazem o esporte ficar mais amado.
Um time muito popular, mas sem títulos desde 1991 e que havia entrado no mata-mata pela rabeira, vence na decisão o superfavorito, invicto em todo o campeonato, prestes a fazer a maior campanha da história da liga, com um “gol” a 39 segundos do fim. E num esporte que não tem pênalti nem chuveirinho.
E o herói do jogo é um garoto que quando menino nem gostava de futebol americano. Filho de um ex-quarterback, caçula de dois irmãos quarterbacks sempre apontados como mais talentosos do que ele, Eli Manning começou a temporada na reserva e venceu com a maior zebra da história da NFL. Para coroar, Manning esteve mal em boa parte do jogo quase entregou a rapadura três vezes.
Se fosse o roteiro de um filme, todos iria dizer que era forçado demais. Nem o Disney Channel iria agüentar tanto mel.
Acréscimo: Ia me esquecendo de um fato muito importante. Peyton, um dos irmãos mais velhos de Eli, venceu o Super Bowl no ano passado, pelo Indianapolis Colts. Isso é um feito inédito na história da competição.