Além do Jogo

O blog do Marcelo Damato

Archive for the ‘Arbitragem’ Category

Uma pergunta que não cala – 17

Posted by Marcelo Damato em quarta-feira, 12 março 2008

Onde a Federação Paulista comprou o sistema de radiocomunicação dos árbitros?

Nesta quarta-feira, no jogo Rio Preto x Corinthians, depois de mais um episódio em que o árbitro e o quarto árbitro não conseguiram se comunicar, o narrador Cléber Machado reagiu com uma mistura de inconformismo e bom humor.

“Com todo o respeito ao sistema se comunicação, o que se ouve (da perte dos quartos árbitros) de ‘não entendi direito’ é uma grandeza”

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Em vez de respostas, punições

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 10 março 2008

O árbitro José Henrique de Carvalho, do jogo Corinthians x Guaratinguetá, e o bandeira Edvânio Duarte, da partida Santos x Noroeste, foram afastados.

O primeiro foi punido por dar dois cartões amarelos ao mesmo jogador; o segundo, por não ter sinalizado corretamente para avisar ao juiz sobre o pênalti.

Nenhuma palavra foi dita sobre seus erros mais graves. Carvalho disse que foi avisado pelos auxiliares do duplo amarelo três minutos depois do ocorrido e mesmo assim nada fez. Duarte nada disse, nem como poderia ter visto um pênalti com a visão completamente encoberta pelo zagueiro Domingos. A foto que está no Lance de hoje (infelizmente, não achei no site) deixa claro que o toque de mão foi abaixo da altura do ombro de Domingos, logo impossível de ser visto pelo auxiliar.

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Grande na garganta

Posted by Marcelo Damato em domingo, 9 março 2008

O Corinthians saiu de campo reclamando da arbitragem, porque Magal, do Guaratinguetá, não foi expulso mesmo com dois amarelos.

Mas olhando os lances, vê-se que quem deveria chiar é o Guaratinguetá. E deve estar chiando. Mas quem escutou? A voz de cada clube é do tamanho de sua importância, não de sua razão.

O Corinthians foi beneficiado com a marcação de um impedimento inexistente num lance que sairia o gol de empate do Guará, e se, Magal merecia a expulsão, Chicão igualmente por ter entrado com a sola da chuteira na cara de um azarado.

E a expulsão de Bóvio não foi nada rigorosa. Nas duas vezes ele nem deve nem ter olhado para a bola.

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As aparências enganam

Posted by Marcelo Damato em domingo, 9 março 2008

Marcos saiu de campo absolutamente convicto de que fora vítima de uma injustiça. Achava que apenas Malaquias, do Bragantino, merecia ser expulso. Os comentaristas da TV e imagino que a maioria das pessoas, como eu, acreditou que ambos mereciam a punição ou, que no mínimo, jamais deveria ter sido marcado pênalti.

Mas as imagens pós-jogo mostram claramente que Marcos, ao mesmo tempo em que é atingido na barriga atinge o jogador no joelho. A força do impacto é diferente, mas a qualidade do gesto é o mesmo. O árbitro poderia ter dado bola ao chão ou não marcado nada, que foi o que fez (o pênalti foi marcado pela agressão subseqüente). Mas vendo isso é difícil discordar a expulsão exclusiva do goleiro. Malaquias agiu como um malaco e se safou.

Com todo o seu sincero sentimento de revolta, acho que Marcos está errado.

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Dilema da arbitragem – 1

Posted by Marcelo Damato em domingo, 9 março 2008

A atitude de Guilherme Cereta, o árbitro de Santos x Noroeste, de voltar atrás em sua decisão e marcar um pênalti que realmente ocorreu – e que acabou decidindo o jogo – foi acertada?

Antes de responder “claro que sim”, pense no seguinte.

O que poderá acontecer com os jogos de futebol se os jogadores perceberem que os árbitros, mesmo com a melhor das intenções, estão suscetíveis a reclamações?

Se o jogo da Vila ficou parado cinco minutos nesse pênalti, quando ficaria numa arbitragem como a de Bragantino x Palmeiras?

E depois a Fifa proibiu o uso de recursos de vídeo nas arbitragens.

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O mistério da Vila

Posted by Marcelo Damato em domingo, 9 março 2008

Como o bandeira Edvânio da da Vila Belmiro pode ter avisado o árbitro do pênalti cometido por Bonfim, do Noroeste, se é impossível que ele tenha visto o toque de mão? Basta ver o lance para perceber que o corpo de Domingos lhe tapava completamente a visão.

Sendo assim, quem avisou o bandeira que houve o pênalti (que de fato ocorreu)?

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A polêmica do domingo

Posted by Marcelo Damato em domingo, 9 março 2008

Alguém se lembra de uma atuação tão desastrosa de um árbitro na história do Paulista quanto a de Paulo César de Oliveira em Palmeiras x Bragantino?

Dois pênaltis mal marcados, uma expulsão sem sentido, outra que poderia ter sido marcada, pelo menos três cartões amarelos errados… enfim.

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Um apito de peso

Posted by Marcelo Damato em quinta-feira, 6 março 2008

O árbitro alemão Markus Merk, um dos mais importantes do mundo, defendeu na última edição da revista “Kicker” que os times possam pedir a revisão de decisões da arbitragem.

Ele propôs possam para o jogo duas vezes por partida e apenas uma nos últimos dez minutos. Segundo sua idéia, um grupo de árbitros nas tribunas analisariam o vídeo e dariam sua decisão. Caso a comissão não tomasse uma decisão em um minuto, a decisão do árbitro seria mantida.

Até hoje toda proposta de uso de recursos eletrônicos foi rejeitada. Mas nenhuma teve os detalhes desta nem foi apoiada por um árbitro da importância de Merk.

No início de sua carreira, internacional, Merk apitou um jogo do Campeonato Paulista, dentro de um programa promovido pelo então presidente Eduardo José Farah de trazer árbitros estrangeiros para mudar a cultura da arbitragem paulista.

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Carta de Anselmo da Costa

Posted by Marcelo Damato em quarta-feira, 5 março 2008

“Boa tarde, sr. MARCELO,

“Se trabalhar com honestidade neste país seja sinonimo de prejuizo, considero que o nosso lema nao seja dignidade.Se profissionalismo iniciasse com honestidade, carater e dignidade, entao não existe profissionalismo no meio do futebol, infelizmente.
Sou coordenador do curso de arbitragem no Instituto WANDERLEY LUXEMBURGO, no qual em um sistema inovador, vai levar cultura e futuras possibilidades de emprego a milhares de pessoas no BRASIL e no MUNDO, pois ja existem franquias fora do país. Se fui escolhido a administrar o CURSO ARBITRAGEM, 1. sou capacitado, 2. tenho experiencia , 3. sou idoneo.

“E com relaçao a instituiçao, sempre fui claro e, por etica, solicitei para nao ser escalado em jogos no referido treinador. POR ETICA, pois por profissionalismo e carater, poderia eu apitar jogos de meu pai que seria o mesmo , pois dignidade e honestidade NAO SE COMPRAM.
Nada foi obscuro eu feito as escondidas, 1. por que nao sou sujo, 2. SOU ARBITRO há MAIS DE 12 ANOS SEM NADA CONTRA. Apitei final de Campeonato Paulista, semi de copa do brasil, semi de brasileiro, fui aspirante a FIFA, TENHO no curriculo mais de 700 jogos profissionais, enfim uma vida dedicada a arbitragem, qual o mal em externar estas experiencia dando a outros novos rumos?? sera que dignidade é voce trabalhar honestamente?? ou teremos que ter outros EDILSON, onde o sujo é inaltecido neste PAÍS.”

Comentário do blogueiro: Caro sr Anselmo. Obrigado por sua mensagem. Agradeço à deferência. Espero receber outras.
Este blog não faz considerações acerca das qualidades pessoais de ninguém, nem para o bem, nem para o mal. Mas vê um evidente conflito de interesses em um árbitro ser funcionário da empresa de qualquer pessoa ligada ao futebol ou manter relação comercial de qualquer tipo. Não haveria nenhum problema em você ser professor do IWL se o seu proprietário nao fosse um profissional do futebol.
Em algumas carreiras, há regras claras sobre os limites dos relacionamentos que um profissional pode manter. Por exemplo, magistrados não podem ter atividade remunerada de nenhum tipo, exceto o magistério, e nunca não podem atuar em nenhum caso em que pessoas ligadas a ele, mesmo que lateralmente, tenham interesse na decisão.
Quando não há regras claras, a situação sempre fica à mercê do juízo moral, que é sempre lamentável. Hoje, por exemplo, revelou-se que o Unibanco, uma das empresas mais fiscalizadas pela Receita Federal, contribuiu com R$ 30 mil para a festa de fim de ano dos auditores.
Este blog, repito, não faz juízos morais. Procura ater-se aos fatos. Se o senhor fosse árbitro da federação de outro estado, ou melhor, se não atuasse nos campeonatos em que Vanderlei Luxemburgo participa, este blog não veria problema nenhum. Mas não foi o que aconteceu.
Por fim, o senhor fez uma afirmação da maior gravidade. Se a sua situação já era do conhecimento do presidente da comissão de arbitragem, Marcos Marinho, é evidente que ele deveria ser igualmente afastado. Mas essa é obviamente uma questão em que o sr. Marinho precisa se manifestar.

Atualização: Marcos Marinho diz que foi procurado por Anselmo da Costa quando este tinha recebido o convite para trabalhar no IWL, mas ainda não tinha aceito. Nesse momento, não colocou nenhum objeção. Quando a situação se formalizou, Marinho disse ao árbitro que escolhesse o apito ou o magistério.

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Barraco na arbitragem

Posted by Marcelo Damato em quarta-feira, 5 março 2008

“Árbitro é como a mulher de César. Não basta ser honesto, precisa parecer honesto”

Sérgio Correa, presidente da comissão nacional de arbitragem, em setembro de 2007, ao anunciar a expulsão do quadro da CBF de sete árbitros e assistentes condenados naquele dia pelo STJD por superfaturar a compra de passagens aéreas.

Conheci uma mulher adulta, quase da minha idade, em um congresso realizado em Teresina, em 2001, quando ainda era árbitro e tivemos um brevíssimo relacionamento que só trouxe dissabores à (minha) família. Essa relação não tem nada a ver com arbitragem. Assumi o meu erro perante a minha esposa e é um assunto estritamente pessoal que não deveria ser trazido a público”

Sérgio Correa, presidente do sindicato dos árbitros de São Paulo, ex-secretário geral da Associação nacional e presidente da comissão de arbitragem da CBF, sobre seu relacionamento com Ana Cecílio, ex-árbitra e vice-presidente do sindidato de Minas Gerais.

Fatos: Relacionamento começou em 2001 e acabou em 2004, quando a filha de Correa, que era funcionária do Sindicato dos Árbitros de São Paulo, descobriu a correspondência do pai com a árbitra mineira e dirigente sindical Ana Cecílio. Esta, ao contrário do que já foi atribuído a ela nos últimos dias, nega ter sofrido assédio e que afirma que o número de encontros limitou-se a quatro (dois, segundo Correa).
Em 2005, numa reunião da Anaf realizada no sindicato paulista, a mulher de Correa, que não era funcionária do sindicato, avançou para cima de Cecílio, quando esta desembarcava do carro. Cecílio havia ido à reunião na qualidade de vice-presidente do sindicato mineiro da categoria. A mulher de Correa, segundo este, havia ido para conferir se a árbitra apareceria. Outros árbitros intervieram e não houve confronto. Na parte da manhã, Cecílio participou da reunião e Correa manteve-se fora. Na parte da tarde, a árbitra se ausentou, e Correa compareceu.
Cecílio se formou árbitra assistente em 1994. Em 2000, passou a árbitra. Em 2002, começou a trabalhar no futebol profissional de Minas, atuando principalmente na terceira divisão (chamada Segunda) e na segunda (Módelo 2). De 2002 a 2005, foi escalada no Brasileiro da Série C, sempre como quarto árbitro. Com a troca de Armando Marques, no final de setembro daquele ano, por Edson Rezende nunca mais foi escalada. Naquela época, Sérgio Correa ainda estava na comissão de arbitragem da Federação Paulista. Chegou à CBF em 2006. Cecílio aposentou-se da arbitragem em 2007, aos 41 anos.

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Escândalo em Minas derruba um

Posted by Marcelo Damato em terça-feira, 4 março 2008

Por Nélson Jr, de Uberlândia*

O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol, Lincoln Afonso Bicalho, pediu, nesta segunda-feira, afastamento do cargo por tempo indeterminado. José Eugênio, secretário da Comissão de Arbitragem, assume em seu lugar.
Bicalho havia sido denunciado por três dos sete árbitros afastados por superfaturarem passagens aéreas. Eles acusam Bicalho de irregularidades no contrato com uma empresa fornecedora de material esportivo dos árbitros mineiros, além da apropriação indevida de recursos da pré-temporada dos árbitros e a possível utilização de uma conta particular para arrecadar fundos para os treinamentos. Também o acusam de pressionar a arbitragem.

Os jornais de Minas Gerais dizem que Bicalho quer ocupar cargo na Comissão Nacional de Arbitragem, até já foi ao Palácio da Liberdade várias vezes pedir ao governador Aécio Neves interceder junto ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

* com edição do texto deste blog.

Comentário do blogueiro:  Hoje falei com o presidente da comissão nacional de arbitragem, Sérgio Correa, que qualificou a denúncia dos árbitros afastados como algo de menor importância e restrito a Minas Gerais, apesar de potencialmente árbitros que participariam desse suposto esquema poderem apitar no Brasileiro.

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Ligaram o ventilador em Minas

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 3 março 2008

Sete árbitros e bandeiras mineiros foram punidos no ano passado por superfaturarem as passagens de avião que compravam. A denúncia partiu de um clube, o Gama, que conseguiu provar que os valores cobrados superavam os de mercado em mais de 200%. Eles foram julgados pelo STJD em duas instãncias e suspensos de 120 a 240 dias, a última em setembro.

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Correa, disse na época que eles estavam eliminados do quadro da CBF, mas fez a medida valer apenas para 2007. Neste ano, eles voltaram a pedir a reentrada no quadro, sob a ameaça de fazer denúncias sobre a lisura das arbitragens do Campeonato Mineiro.

O presidente da comissão de arbitragem da FMF, o ex-árbitro Lincoln Bicalho, enfrentou o desafio e os descredenciou de novo. Sérgio Correa apoiou e disse que, mesmo que fosse indicados, não seriam escalados.

Os árbitros então cumpriram a ameaça, mas pela metade, por enquanto. Disseram que o Campeonato Mineiro de 2007 foi manipulado, mas não deram o nome aos bois, ainda.

Apesar de a denúncia envolver outros árbitros e esses potencialmente apitarem no Campeonato Brasileiro, a CBF não abriu nem uma sindicância, ainda. O caso corre apenas em Minas.

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Um peso, duas medidas

Posted by Marcelo Damato em sexta-feira, 29 fevereiro 2008

O presidente da comissão de arbitragem da FPF, Marcos Marinho, afastou o árbitro Anselmo da Costa, por ser instrutor do Instituto Wanderley Luxemburgo. Foi uma decisão acertada.

Mas Marinho não usou esse critério com Paulo Roberto Ferreira, o árbitro que vende apólices de seguro a técnicos e dirigentes.

Em tempo, Anselmo, o afastado, se dá bem com Luxemburgo. Ferreira, o mantido, se dá mal com o treinador, da mesma forma que o presidente da comissão de arbitragem.

É claro que não dá para afirmar que Ferreira foi poupado por isso, mas tampouco dá para negar.

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Uma tapinha caro demais

Posted by Marcelo Damato em terça-feira, 26 fevereiro 2008

O goleiro Danny Vukovic, do Central Cost Mariners, da Austrália, foi suspenso por 15 meses e corre sério risco desfalcar a seleção do seu pais na Olimpíada de Pequim. E tudo por uma “agressão”, que mais parece uma brincadeira nos últimos minutos da final da Liga Australiana.

Após a marcar um ignorar um toque de mão do time rival, o árbitro foi cercado pelos jogadores do Mariners. Ele levantava as mãos para tentar acalmar a equipe, quando foi supreendido por um tapa em sua mão direita dado pelo goleiro.

O lance aconteceu no domingo (24). No dia seguinte, a federação suspendeu Vukovic por 15 meses, suspendendo a aplicação da pena em seis – essa parte será aplica se nm prazo deum ano ele voltara  cometer alguma indisciplina grave.

Na Austrália, como na maioria dos países, não existe Justiça Desportiva, logo o acusado não tem chance de se defender no primeiro processo. Ele tem uma semana para apelar. Mas não poderá contar com a ajuda nem de seu técnico, qualificou o ato de inexplicável, inaceitável e “estúpido”.

Vukovic era titular absoluto da seleção olímpica e vinha sendo considerado uma grata revelação do futebol local.

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Dos dois lados do balcão

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 25 fevereiro 2008

O presidente da comissão de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Marcos Marinho, não deu importância à acusação de Vanderlei Luxemburgo contra o árbitro Paulo Roberto Ferreira de que este venda apólices de seguro a jogadores e técnicos.

Marinho não vê problema em um árbitro manter relação econômica com as pessoas que irá julgar no campo de jogo, ou na beira dele. Segundo Marinho, Ferreira, em tese, pode vender apólices para gente de todos os times.

Não deixa de ser curioso que Marinho e Luxemburgo, que vivem às turras, concordem nesse ponto.

Que não é o deste blog. Árbitros, como juízes, não podem ter relação econômica com as pessoas que irão julgar. Isso é o que se chama conflito de interesse.

Mas para a FPF, é preciso “separar as coisas”.

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Fair Play – 1

Posted by Marcelo Damato em sábado, 23 fevereiro 2008

“Não foi pênalti. O jogador do Rio Preto só me atingiu quando a bola já tinha saído do meu controle.”

Leandro, lateral do Palmeiras, num caso raríssimo de um jogador que numa polêmica não puxa a brasa para a sardinha do seu time. O juiz não marcou nada no lance e o técnico Vanderlei Luxemburgo defendeu que havia sido pênalti.

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um árbitro na fogueira

Posted by Marcelo Damato em sábado, 23 fevereiro 2008

O técnico Vanderlei Luxemburgo fez, ainda que em tom relaxado, uma acusação gravíssima contra o árbitro Paulo Roberto Ferreira. Esse é o tipo de acusação que exige uma punição séria, para o árbitro ou para o técnico.

Luxemburgo disse que o árbitro tentou vender-lhe apólices de seguro. Ele afirma que não comprou porque já tem um corretor de sua confiança.

Se Paulo Roberto Ferreira vende apólices para profissionais do futebol, ele precisa ser expulso imediatamente do quadro de árbitros. É inadmissível que um árbitro mantenha relação econômica com dirigentes, jogadores, técnicos ou qualquer pessoa ligada formalmente a um clube.

Se ele não faz isso, Luxemburgo ultrapassou e muito qualquer limite.

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Divirta-se – 13

Posted by Marcelo Damato em terça-feira, 19 fevereiro 2008

Uma das arbitragens mais polêmicas do Brasil, como Wright dando uma de Capitão Nascimento na final da Taça Guanabara de 1982

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Inteligência abortada

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 18 fevereiro 2008

Depois de incentivar a pesquisa da bola inteligente e depois de estar à beira da aprovação, a Fifa pelo jeito não vai usá-la.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, se juntou ao coro da comissão de Futebol da entidade (aquela formada por craques do passado) contra a implantação da bola inteligente para decidir casos limites em que a bola pode ou não ter cruzado a linha de meta.

Segundo o cartola, a Fifa estudou casos de dúvidas assim nos últimos 40 anos. Encontrou apenas 46.

“Por um caso por ano, não vou encarecer o futebol no mundo todo. E o único caso importante foi o de Geoff Hurst, na final da Copa de 1966.”

Esse é o gol mais polêmico da história das Copas, mais do que a “Mão de Deus” de Maradona. Na prorrogação da partida final, com o jogo empatado em 2 a 2. Hurst chutou a bola bateu no travessã, sobre a linha, mas a arbitragem deu gol. A Inglaterra faria mais u e seria campeã.

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A polêmica do domingo – 2

Posted by Marcelo Damato em domingo, 10 fevereiro 2008

Quem, Santos ou São Paulo, vai pedir primeiro o veto do árbitro do clássico deste domingo Antônio Rogério do Prado?

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Os árbitros reagem

Posted by Marcelo Damato em sábado, 2 fevereiro 2008

A comissão de arbitragem da FPF vai processar no TJD um diretor do Santos por suas declarações contra o árbitro Otavio Correia da Silva, que apitou a derrota do time praiano para o Barueri, na quinta-feira, na Vila.

Após o jogo, o diretor jurídico do Santos, Agnelo Ramos, pediu ao árbitro que realizasse um exame antidoping, o que foi recusado. Depois declarou que o árbitro havia ido ao vestiário do time antes da partida para tomar um analgésico porque estava sentindo dores em razão de um piercing implantado no umbigo.

Ao saber da declaração, o árbitro ficou revoltado. Disse que fora apanhar um esparadrapo para fixar o ponto eletrônico no ouvido. Antes de deixar o estádio, o árbitro levantou a camisa para mostrar que não possuía piercing.

O presidente da comissão, o coronel aposentado da PM Marcos Marinho, decidiu abrir o processo. Marinho também respaldou a atuação do árbitro. No pênalti, afirmou, a cobrança foi anulada antes de ser efetivada. No gol de Thiago Luís anulado por impedimento, Marinho atribuiu a responsabilidade ao assistente.

Já não era sem tempo de os árbitros começarem a processar dirigentes que se comportam como torcedores. E, o Santos, lamentavelmente, vai pedir o veto de Correia da Silva a seus jogos.

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O Quinteto de Arbitragem

Posted by Marcelo Damato em sábado, 2 fevereiro 2008

O próximo Campeonato Mundial feminino sub-20, que será disputado no Chile, em novembro, será o palco da principal revolução da arbitragem realizada pela Fifa em décadas.

O trio de arbitragem será substituído por um quinteto. Além dos três tradicionais, haverá um juiz em cada linha de fundo, para apitar os lances de área. Ele terá um poder intermediário entre o assistente e o juiz principal.

O patrono da idéia é o presidente da Uefa, Michel Platini. Aliado de Joseph Blatter, da Fifa, foi autorizado a fazer o anúncio. Segundo Platini, com esse modelo o árbitro principal precisará correr bem menos. Irá basicamente de uma intermediária a outra.

Com menos exigência física, a Fifa já estuda aumentar a idade da aposentadoria compulsória do quadro internacional, hoje fixada em 45 anos. O aumento da idade é visto como um ponto positivo para reduzir os erros de interpretação.

Mas por enquanto tudo é conjectura. Dependerá do resultado do teste, e principalmente de uma aprovação do International Board, talvez já na reunião de 2009.

Recursos eletrônicos na arbitragem, por enquanto, nem pensar.

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A vingança das loiras

Posted by Marcelo Damato em terça-feira, 29 janeiro 2008

Não é só no futebol que tem fingimento.

A atriz Eva Longoria, mulher do francês Tony Parker, do San Antonio Spurs, time campeão da NBA, contou numa entrevista à BBC que o marido simula a gravidade das faltas para forçar uma punição maior aos adversários.

“Às vezes, ele finge para conseguir uma falta flagrante ou, para valorizar a falta, atira-se no chão e exagera. Eu não sei a diferença, então digo: ‘pára de ficar no chão. Se você não está machucado, levanta.'”

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A crise do apito

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 28 janeiro 2008

O presidente da “federação” pôs a cara. Atacou os clubes filiados acusando-os de fazerem uma caça aos árbitros do campeonato.

“Todos os times querem vencer. Quando perdem, culpam o árbitro”.

Continuando, disse que todos os árbitros são colocados estão sempre sob suspeita. A imprensa não os respeita. Ninguém se controla ao falar do assunto.

Desse jeito, diz, as arbitragens só vão piorar. Os árbitros precisam ter tranqüilidade.

“Os jogadores falam muito dos erros dos árbitros, mas pouco dos próprios”

O nome do cartola? Antonio Matarrese, presidente da Lega Calcio.

 

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Mais um na geladeira

Posted by Marcelo Damato em segunda-feira, 28 janeiro 2008

Mais um árbitro do Campeonato Carioca foi suspenso pela Federação Estadual. Ubiraci Damásio apitou o empate entre Fluminense e Macaé. É o terceiro árbitro que é punido por errar contra times grandes em três rodadas.

“O árbitro não pode cometer erros grosseiros como aqueles. Ele fica de fora para se recondicionar”, disse o presidente da comissão, Jorge Rabello.

Nos dois jogos – entre 12 – em que um time grande não venceu um pequeno, jogando em casa como sempre, os árbitros foram punidos.

No Estadual do apartheid, em que os pequenos não têm direito de enfrentar os grandes em seus estádios, a geladeira tem chave.

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